Posso estar divagando, ou até equivocada, mas acredito que nós temos
medo de mostrar toda a imensidão do que somos. Temos medo de dizer o que
pensamos, afinal de contas, e se não formos aceitos? Temos medo de
inovar, terminar, recomeçar, se jogar. Temos medo de tudo aquilo que não
é certo e comprovado por fatos científicos. Deve ser por isso que temos
medo do amor, e de tudo aquilo que envolva sentimento. E aqui, o medo é
igual para todos.
Homens e mulheres que dia após dia, saem por aí armados até os dentes, vestindo grossas armaduras, e tudo isso por que? Para não parecerem alvos fáceis aos olhos do arcanjo que inocentemente, só quer dar uma flechada certeira. No fim do dia, homens e mulheres tiram suas armaduras, cessam fogo, e voltam ilesos para seus esconderijos cercados de muralhas que imploram por cair terra abaixo. Será que vale a pena viver em guerra consigo mesmo? Não é muito melhor viver de peito aberto? Que venham quantas flechadas forem necessárias. Uma, duas, três. Que elas abram feridas, sangrem, e que um dia eu tenha uma boa história para contar sobre minha coleção de cicatrizes.
Homens e mulheres que dia após dia, saem por aí armados até os dentes, vestindo grossas armaduras, e tudo isso por que? Para não parecerem alvos fáceis aos olhos do arcanjo que inocentemente, só quer dar uma flechada certeira. No fim do dia, homens e mulheres tiram suas armaduras, cessam fogo, e voltam ilesos para seus esconderijos cercados de muralhas que imploram por cair terra abaixo. Será que vale a pena viver em guerra consigo mesmo? Não é muito melhor viver de peito aberto? Que venham quantas flechadas forem necessárias. Uma, duas, três. Que elas abram feridas, sangrem, e que um dia eu tenha uma boa história para contar sobre minha coleção de cicatrizes.
Isabela Freitas

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