Quanto mais ama, mais cativante você fica.
Quanto menos ama, mais você exige que os outros o amem, e menos cativante você fica, mais se fecha, mais se confina em seu ego.
E você fica desconfiado — mesmo que alguém se aproxime de você para
amá-lo, você fica com medo, porque em todo amor há a possibilidade de
rejeição, de retraimento.
Ninguém o ama — isso vira um pensamento entranhado dentro de você.
Como esse homem ousa tentar mudar o seu modo de pensar?
Ele está tentando amar você. Só pode ser falsidade, será que ele está
tentando enganá-la? Deve ser um espertalhão, um sujeito enganador. Você se protege.
Não deixa que ninguém a ame, nem ama ninguém. Então vem o medo. Você
está sozinha no mundo, tão sozinha, tão solitária, desligada de tudo.
O que é o medo, então? O medo é o sentimento de não estar ligado à existência.
Eis a definição de medo: medo é um sentimento de falta de contato com a existência.
(...)
Toda a humanidade foi treinada para outras coisas, não para o amor.
Osho
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