“Literalmente eu sei que não escrevo.
Eu junto palavras soltas e desconjuntadas.
Agrego em linhas mal traçadas uns pensamentos
que vivem entre os vãos, meus buracos negros cordiais.
Falo daquilo que me atormenta,
que me consome,que me corrói as entranhas.
Preciso disso.
Sobrevivo por isso, mas morreria de fome se vivesse disso.
Não sou escritora, poeta, cronista.
Eu junto palavras soltas e desconjuntadas.
Agrego em linhas mal traçadas uns pensamentos
que vivem entre os vãos, meus buracos negros cordiais.
Falo daquilo que me atormenta,
que me consome,que me corrói as entranhas.
Preciso disso.
Sobrevivo por isso, mas morreria de fome se vivesse disso.
Não sou escritora, poeta, cronista.
Nada disso eu ousaria.
Não me enquadro.
Não tenho essa prepotência, ainda bem!
De fato, muitos me inspiram.
Clarice, Cora, Ana, Ita, Florbela...
Mas na verdade, eu piro mesmo é sozinha
com minhas encucações antigas,
vastas companheiras duma jornada milenar.
Como já disse, vivo de reminiscências.
Pra todos os demais questionadores,
me perdoem tamanha simplicidade nos traços.
Mas acreditem em cada linha que dEscrevo.
São meus ais, os amores, desilusões, delírios.
Meu eu, inteiro, todo.
Nu,
Exposto!
Não me perdoaria se fosse diferente.”
Gisele Rainho
Não me enquadro.
Não tenho essa prepotência, ainda bem!
De fato, muitos me inspiram.
Clarice, Cora, Ana, Ita, Florbela...
Mas na verdade, eu piro mesmo é sozinha
com minhas encucações antigas,
vastas companheiras duma jornada milenar.
Como já disse, vivo de reminiscências.
Pra todos os demais questionadores,
me perdoem tamanha simplicidade nos traços.
Mas acreditem em cada linha que dEscrevo.
São meus ais, os amores, desilusões, delírios.
Meu eu, inteiro, todo.
Nu,
Exposto!
Não me perdoaria se fosse diferente.”
Gisele Rainho
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