"Já vivi o amor em sua
totalidade, pela metade, já amei sozinha e fiz loucuras. Aprendi também
que ele não precisa ser devastador o tempo todo. É bom amar baixinho,
quentinho, debaixo de um edredom assistindo a qualquer filme enquanto
chove. Tem coisa melhor que colocar a cabeça no travesseiro e saber que
há alguém que pensa em você antes de dormir? Ou quando, no meio do seu
dia de trabalho agitado, você recebe aquela sms que te faz dar um
sorrisinho em meio a tanto estresse?
Eu descobri muito mais sobre o amor depois que amei de verdade.
Não adianta nos basearmos nos filmes de comédia romântica que, para
qualquer que seja a história, há um final feliz. No começo é tudo fofo.
Tudo é aceitável, perdoável, tudo é lindo. Mas o tempo passa e aí
passamos a conhecer mais um ao outro. Tem confronto de ideias, sabe? Tem
projeções para o futuro totalmente diferente umas das outras. E tem
ciúmes, meu Deus, o ciúme. Quem disse que seria moleza viver um amor da
realidade? Amor, para ser de verdade, não é perfeito. E
o bom do amor é saber que os sinais positivos compensam os negativos.
Tem turbulências, falta paciência e sobra vontade de permanecer juntos.
Você só vai conhecer o amor de verdade quando sobreviver a um. E acredite, a recompensa é linda."
Isabela Freitas
Um comentário:
se sobreviveu não foi de verdade.
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